O que é preciso para ser enfermeira? Confira!

O que é preciso para ser enfermeira? Confira!

A Enfermagem é uma profissão que tende a ter a demanda ampliada nos próximos anos, tanto pelo crescimento de oportunidades quanto pelo envelhecimento da população. Dessa maneira, a área se torna ainda mais atrativa. Todavia, antes de qualquer coisa, é importante saber o que é preciso para ser enfermeira, certo?

Precisam ser considerados desde os conhecimentos necessários até as habilidades interpessoais úteis, passando pelos requisitos acadêmicos e burocráticos. Afinal, somente assim será possível avaliar se essa carreira é a ideal para você.

Confira a seguir o que considerar nessa análise!

Quais são as funções de um enfermeiro?

O profissional formado em Enfermagem tem o trabalho bastante associado ao cuidado preventivo e curativo de pacientes. Portanto, a primeira atribuição que vem à mente quando se fala nessa carreira costuma ser o atendimento clínico, ambulatorial, laboratorial ou hospitalar, não é mesmo?

Mas isso não resume as ações que as pessoas da área de enfermagem realizam. Para entender o que precisa para ser enfermeira, o ideal é começar por entender como funciona o dia a dia dessa profissão. Que tal descobrir quais funções específicas estão sob sua responsabilidade? Elas incluem:

  • fazer cadastros e anamneses;
  • realizar triagens;
  • auferir sinais vitais;
  • promover pesagens;
  • solicitar, efetuar ou apoiar exames;
  • prestar suporte;
  • administrar tratamentos prescritos e medicamentos;
  • monitorar a evolução de quadros de saúde;
  • repassar informações;
  • registrar procedimentos realizados;
  • coordenar a equipe da área;
  • responder por programas e campanhas voltados ao bem-estar coletivo;
  • desempenhar atividades educativas.

O que precisa para ser enfermeira?

Por se tratar de uma carreira cercada de responsabilidades, o caminho para atuar na área de Enfermagem tem alguns passos essenciais. Vamos a eles.

1. Entenda o perfil da profissão

Ao avaliar o que precisa para ser enfermeira, é necessário conhecer as características que o profissional deve ter. Nesse caso, são habilidades e interesses que favorecem o desempenho das atividades.

A capacidade de se relacionar com pessoas, incluindo boa comunicação e paciência, é um exemplo. Isso está diretamente ligado à disposição para cuidar, algo que demanda tanto vocação quanto perfil. Assim, analise se você se encaixa, viu?

2. Faça uma graduação

Sobre o que precisa para ser enfermeira, a formação acadêmica não pode ficar de fora, certo? Até porque ela é obrigatória para o exercício legal da profissão. Essa carreira exige um curso superior em Enfermagem. Isto é, um bacharelado de longa duração

Na Anhembi Morumbi, por exemplo, são 9 semestres e 4 mil horas para obter o diploma. A proposta abrange 2 Estágios Supervisionados, 400 horas de Extensão, 90 de Atividades Complementares, projeto Vida & Carreira, além do Trabalho de Conclusão de Curso. Também não podemos deixar de citar as aulas teóricas ou práticas nas Unidades Curriculares (URs):

  • Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente;
  • Atenção Integral à Saúde da Mulher e do Neonato;
  • Atenção Integral à Saúde do Adulto e do Idoso;
  • Atenção Integral à Saúde Mental;
  • Atenção Integral às Urgências e Emergências;
  • Biossistemas do Corpo Humano;
  • Enfermagem na Saúde Coletiva;
  • Gestão de Serviços de Saúde e de Enfermagem;
  • Integração Clínico Patológica;
  • Mecanismos de Agressão e Defesa;
  • Processo de Cuidar em Enfermagem;
  • Processos Biológicos;
  • Saúde Única;
  • Semiologia em Enfermagem;
  • Semiotécnica em Enfermagem.

3. Obtenha o registro profissional

Os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem — COFEN e COREN, respectivamente —, têm diversas atribuições, incluindo: garantir a qualidade, representar as demandas dos enfermeiros, bem como realizar a inscrição e autorização deles. 

Mais que uma formalidade burocrática, esse registro é uma obrigação para o legal exercício. Então, não esqueça de colocar essa etapa na lista do que é preciso para ser enfermeira, ok?

Como funciona o mercado de trabalho para enfermeiros?

Depois de se formar e estar devidamente credenciado junto ao conselho da classe, o próximo passo para os profissionais de Enfermagem é começar a busca por empregos, não é? Veja como se configura esse cenário.

Locais de trabalho

Apesar de hospitais, prontos-socorros e UTIs serem o que primeiramente vem à mente na hora de procurar um emprego em Enfermagem, há outras opções para esses profissionais conseguirem uma posição. 

Espaços de saúde, como clínicas especializadas, unidades básicas de saúde e ambulatórios, estão em crescimento. Neles, existem cada vez mais oportunidades em atividades de apoio. Afinal, as pessoas estão buscando ativamente por cuidados nesse nível com maior frequência.

Outro segmento em expansão são as instituições de internação e de longa permanência que atendem grupos específicos de demandas de suporte. Um desses perfis é o dos idosos — faixa etária em que também aumentou a busca pelo home care. Serviços médicos como laboratórios e ambulâncias também contam com esses trabalhadores, ampliando a lista.

Áreas de atuação

Nesses espaços de trabalho, é possível que enfermeiros e enfermeiras desenvolvam a prática em algumas especialidades complementares às médicas. Conheça a seguir alguns tipos de Enfermagem:

  • geral as atribuições envolvem a coordenação da equipe de técnicos e assistentes, cuidando da parte administrativa e operacional dos processos, além da realização de procedimentos;
  • de urgência e emergência — dedicada a ações de resposta rápida a acidentes ou males súbitos em conjunto com demais profissionais das Ciências da Saúde;
  • cirúrgica — abrange o cuidado direcionado ao paciente nos momentos anterior e posterior à cirurgia, bem como a assistência ao médico durante o decorrer dela;
  • cardiológica — auxilia no diagnóstico, faz o acompanhamento e aplica tratamentos a quadros de doenças desse tipo;
  • oncológica — presta suporte com enfoque nas terapias de combate ao câncer em todas as etapas da enfermidade;
  • ginecológica e obstétrica — vai desde o atendimento aos ciclos específicos de saúde da mulher até o amparo na gravidez, no parto e no puerpério;
  • neonatal e pediátrica — dedicada a bebês, crianças e adolescentes dentro das necessidades de cada idade;
  • geriátrica — voltada a assistir pessoas idosas em hospitais, instituições de longa permanência e em domicílio para suprir as demandas dessa fase da vida;
  • de saúde pública — aborda as campanhas ou programas de prevenção e tratamento no âmbito coletivo;
  • anestesiológica — visa a atuar de forma suplementar ao responsável médico, a fim de monitorar o estado do atendido e responder a eventuais mudanças nas condições dele em virtude da anestesia.

Modelos de contratação 

Os concursos públicos ainda atraem muitos profissionais de Enfermagem. Entretanto, atualmente, a atuação como autônomo ou no regime CLT na iniciativa privada tem crescido devido à demanda dos planos de saúde por enfermeiros para atendimento home care ou para as redes próprias em expansão. 

Considerando tudo o que precisa para ser enfermeira, as oportunidades de atuação e o foco dessa carreira, está claro o papel dessa profissão no que tange o cuidado, não é? Portanto, trata-se de uma função indispensável à sociedade. Desse modo, a tendência é que exista um futuro promissor para os formados na área.

Quer dar o primeiro passo nessa direção? Conheça a graduação em Enfermagem da Anhembi!

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