O que é brainstorm e como fazer? Aprenda 10 técnicas

O que é brainstorm e como fazer? Aprenda 10 técnicas

Encontrar soluções para demandas e problemas é uma realidade que faz parte da vivência acadêmica e profissional. No entanto, é preciso colocar a criatividade em prática para levantar ideias capazes de solucionar situações com eficiência. Por isso, é importante saber o que é brainstorm.

Há diversas técnicas que podem ser utilizadas nesse processo, dependendo das características e necessidades do grupo universitário ou equipe empresarial. No entanto, o fundamental é reunir o time para expôr ideias e definir soluções estratégicas e viáveis.

Neste artigo, você saberá como fazer um brainstorm e outros detalhes sobre esse processo. Confira!

O que é brainstorm?

Traduzida como “tempestade de ideias”, a técnica foi criada pelo publicitário norte-americano, Alex Osborn, na década de 1940 — sendo mencionada pela primeira vez em seu livro, “How to Think Up”, lançado no ano de 1942.

O método tem o objetivo de fomentar ideias criativas de forma coletiva. Osborn criou a técnica porque notou que a equipe de funcionários estava com dificuldades para idealizar soluções criativas individualmente. Com algumas observações, ele percebeu que, ao agir em grupo, eles apresentavam ideias mais consistentes e estratégicas.

Portanto, o brainstorm desenvolve a capacidade intelectual de um time. Contudo, é necessário usá-lo na hora certa e da maneira certa. Além disso, não é preciso seguir um padrão único para colocá-lo em prática. Ou seja, quanto mais alternativas forem analisadas, melhor. É isso que o torna tão útil em diversas situações. Se fosse uma técnica engessada e padronizada, provavelmente não seria tão popular e universal.

Quais são as vantagens do brainstorm?

Sem dúvida, esse método gera inúmeros benefícios para quem o aplica de maneira acertada. O principal é a inovação diferenciada, por envolver diversas mentes, experiências, ideias e perspectivas. Essa variedade de pensamentos é fundamental para incentivar o surgimento de soluções transformadoras.

Além disso, a técnica melhora o trabalho em equipe, pois favorece a comunicação entre os participantes. A propósito, essa vantagem ajuda na automotivação, no engajamento e na produtividade. Afinal, ter várias ideias em pauta é, de fato, estimulante.

Além disso, o brainstorm torna o processo mais colaborativo, melhorando o clima acadêmico e/ou empresarial. Dessa forma, os integrantes podem ser encorajados a ter uma percepção mais analítica e expor ideias com mais naturalidade e frequência, sem receios ou omissões.

Por fim, os resultados de um trabalho acadêmico ou organizacional podem ser beneficiados pelo brainstorm. Nesse sentido, é válido dizer que quem não inova, não se mantém relevante no mercado. É justamente por isso que as startups superaram as empresas tradicionais que pareciam imbatíveis. Tudo isso devido a inovações disruptivas implementadas por meio da “tempestade de ideias”.

Quando fazer um brainstorm?

Existem momentos certos que demonstram a necessidade de colocar essa metodologia em prática. Veja alguns exemplos de quando fazer brainstorm nas universidades e nas empresas.

Na universidade:

  • projetos de grupo: quando você está trabalhando em equipe, o brainstorm contribui para gerar soluções criativas que abordem os problemas;
  • desenvolvimento de trabalhos: antes de começar a escrever um ensaio, redação ou projeto, o brainstorm ajuda a organizar as ideias dos participantes e estruturar conteúdos;
  • planejamento de eventos: se você está envolvido em clubes estudantis ou comitês de eventos, a “tempestade de ideias” pode ser usada para gerar conceitos criativos para festas, workshops e atividades;
  • sessões de estudo em grupo: antes de um exame importante, é possível realizar um brainstorm com colegas para revisar o material e compartilhar estratégias de aprendizado;
  • geração de ideias para pesquisa: ao iniciar um levantamento, o brainstorm pode ajudar a delinear tópicos analíticos, questões a serem abordadas e possíveis métodos a serem empregados.

Na empresa:

  • desenvolvimento de produtos ou serviços: as equipes de confecção de mercadorias podem usar o brainstorm para gerar soluções inovadoras para novas mercadorias ou melhorias nas existentes;
  • resolução de problemas: quando surgem desafios operacionais ou técnicos, esse método pode ser realizado para encontrar soluções criativas e eficazes;
  • estratégias de marketing: o brainstorm é útil para elaborar abordagens de marketing, campanhas publicitárias e técnicas para atrair novos clientes;
  • planejamento de eventos corporativos: para conferências, workshops ou eventos de equipe, a tempestade de ideias ajuda a planejar as atividades, definir objetivos e criar formatos envolventes;
  • melhoria de processos internos: as empresas podem realizar sessões de brainstorm para identificar maneiras de otimizar atividades operacionais, aumentar a eficiência e reduzir custos;
  • desenvolvimento de iniciativas sustentáveis: se uma companhia está buscando se tornar mais ecológica, as sessões em grupo podem gerar ideias sobre práticas e iniciativas ambientalmente amigáveis.

Lembre-se de que o brainstorm não é apenas sobre gerar ideias, mas também sobre criar um ambiente colaborativo no qual todas as vozes são ouvidas e consideradas. Isso permite que a criatividade floresça e que soluções inovadoras sejam descobertas tanto na faculdade quanto no ambiente corporativo.

Como fazer um brainstorm?

A aplicação bem-sucedida dessa metodologia na empresa e na faculdade requer a adoção de práticas eficazes para maximizar a geração de ideias criativas e inovadoras. Veja as 10 melhores técnicas do nosso passo a passo.

  1. Defina objetivos claros: em ambos os cenários, estabeleça metas específicas para a sessão de brainstorm. Seja resolver um problema e criar um plano de projeto ou gerar conceitos para um evento, por exemplo.
  2. Crie um ambiente inclusivo: promova um espaço no qual todos se sintam à vontade para contribuir. Valorize diversas perspectivas, os perfis autodidatas, e evite críticas prematuras.
  3. Estimule a liberdade de pensamento: encoraje a livre expressão de ideias, por mais estranhas que pareçam inicialmente. Incentive o pensamento não convencional (fora da caixa).
  4. Use estímulos visuais: introduza imagens, gráficos ou palavras-chave relacionadas ao tema para inspirar a criatividade e direcionar o foco.
  5. Coloque prazos: estabeleça um limite de tempo para cada fase do brainstorm, evitando prolongar demais ou sufocar o processo.
  6. Divida em etapas: realize sessões de geração de ideias seguidas de uma fase de categorização e análise, na qual as melhores propostas são refinadas.
  7. Promova discussões: após a fase inicial, incentive debates construtivos para aprimorar as ideias e combiná-las de maneira sinérgica.
  8. Facilite a participação de todos: garanta que cada pessoa tenha oportunidade de contribuir, evitando que vozes mais fortes dominem o processo.
  9. Utilize registros visuais: use quadros brancos ou ferramentas digitais para registrar as sugestões visualmente, mantendo a clareza e a participação.
  10. Analise e selecione: avalie as ideias geradas com base nos objetivos estabelecidos e na viabilidade, priorizando aquelas que agregam mais valor.

Ao empregar essas técnicas em ambientes educacionais e profissionais, o brainstorm se transforma em uma ferramenta poderosa para explorar a criatividade coletiva, gerando soluções inovadoras e insights valiosos que impulsionam o sucesso. Além disso, ele contribui para a resiliência do time, já que expõe ideias claras e objetivas para superar desafios.

Como visto, saber o que é brainstorm e entender como e quando aplicá-lo é fundamental para melhorar resultados de diversas demandas e atividades, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional. O segredo está em garantir liberdade criativa para que todos os integrantes do grupo sejam ouvidos e suas ideias sejam analisadas e consideradas.

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