Conheça as principais causas do desemprego no Brasil
Um dos maiores receios de muitas pessoas, com Ensino Superior ou não, é a falta de emprego e a dificuldade de desenvolvimento profissional. Afinal, as causas do desemprego são variadas e ainda atingem com força a população brasileira.
Por outro lado, conhecer os fatores que dificultam o acesso a boas oportunidades profissionais é, também, uma maneira de criar estratégias para contornar os desafios. Dessa forma, é possível se preparar para oferecer aquilo que o mercado precisa e evitar o desemprego.
Pensando nisso, neste post, reunimos os principais motivos que agravam as dificuldades profissionais no Brasil. Acompanhe e saiba mais sobre o assunto!
Como está o desemprego no Brasil?
A taxa de desemprego nacional para indivíduos acima de 14 anos caiu de 9,3% para 8,7% no terceiro trimestre de 2022, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar dos avanços, a parcela da população brasileira que não está trabalhando e tenta conseguir um emprego ainda é alta. No total, são cerca de 9,5 milhões de pessoas nessa situação, o que ainda gera um alerta sobre as possíveis razões que levaram a esse contexto.
Quais são os tipos de desemprego?
Ao falar sobre a falta de pessoas com ocupações profissionais, é necessário levar em consideração que existem diferentes maneiras de essa situação acontecer.
Dessa maneira, é importante conhecer os tipos de desemprego para compreender melhor o contexto. São eles:
- sazonal — ocorre, principalmente, com profissões que dependem muito de datas específicas, como ocorre na área da agricultura;
- friccional — é aquele período durante uma transição de carreira na qual o profissional ainda não tem um novo emprego, mas está se preparando para ingressar em uma nova área;
- cíclico — resultado de instabilidades que ocorrem em todo o país, como recessão econômica, crises políticas, queda na produção por escassez de matéria-prima, entre outros fatores;
- estrutural — causado, principalmente, por falta de qualificação, como é o caso de setores que passam por automatização.
Quais são as principais causas do desemprego no Brasil?
Os motivos que promovem os desafios de encontrar um emprego no país são variados. Vale destacar também que o Brasil ainda está em recuperação da pandemia de Covid-19 de 2020, o que impacta todos os setores.
No entanto, é importante pontual alguns fatores que são mais agravantes para o desemprego nacional. Entenda a seguir.
Crise financeira
Desde o ano de 2014, a situação econômica e política do Brasil enfrenta graves problemas. Os índices de inflação aumentaram consideravelmente, ultrapassando os 10%, o que fez com que os preços dos mais variados produtos e serviços também subissem.
De acordo com os dados de dezembro de 2022, a inflação acumulada em 12 meses foi de 5,79%. Esse ainda é um desafio, pois faz com que o poder aquisitivo da população seja menor.
Sendo assim, consequentemente, há uma redução da circulação de dinheiro. Esse é um problema que afeta os mais variados setores do mercado e que pode levar ao aumento das demissões por falta de verba ou à diminuição de abertura de novas vagas de emprego.
Isso mostra como as instabilidades financeiras no país não só afetam a qualidade de vida das pessoas, como também as oportunidades de crescimento e o reconhecimento profissional.
Modernização de setores
Outra questão relevante quando o assunto é aumento do desemprego estrutural é o intenso desenvolvimento tecnológico. Esse é um fator que está longe de ser um problema e traz ótimas vantagens às organizações e aos profissionais.
No entanto, a modernização dos setores é uma desvantagem quando não há atualização profissional. A dificuldade para lidar com sistemas digitais e a informatização dos dados pode fazer com que muitas pessoas percam oportunidades de emprego.
Essa nova dinâmica de trabalho pode criar a impressão de que os trabalhadores são substituídos por máquinas. Contudo, é importante ressaltar que esse tipo de problema só acontece quando não há qualificação suficiente para lidar com as novidades.
Dessa forma, uma maneira de contornar essa situação é a procura por atualização profissional. Saber mais sobre o uso das ferramentas tecnológicas é uma iniciativa que pode partir das empresas e dos profissionais.
Baixa capacitação
A dificuldade de acompanhar as mudanças do mercado de trabalho, principalmente em torno da tecnologia, realmente é um problema e que requer investimentos em educação. No entanto, esse não é o único motivo para o alto desemprego no país.
A ausência de mão de obra capacitada para ocupar os cargos também é observada em diferentes setores, para as mais diversas atividades. Inclusive, é importante destacar que esse é um problema sistêmico.
Muitas vezes, a baixa capacitação é resultado da falta de incentivo aos estudos, desde a educação básica, que também pode ser encontrada nos contratantes. Dessa forma, muitos profissionais não conseguem atender às exigências do mercado.
Como isso impacta o mercado de trabalho?
A soma de todos esses problemas que causam o desemprego no país faz com que diversas áreas tenham uma demanda cada vez maior de profissionais qualificados, ao mesmo tempo em que há uma grande quantidade de pessoas sem emprego.
Consequentemente, o giro da economia também é afetado, o que traz desafios para o desenvolvimento econômico do país e a recuperação das crises financeiras. Essa é uma das razões pelas quais o Brasil ainda sofre os impactos causados pela pandemia de 2020.
E a sociedade civil?
No âmbito social, os problemas são ainda maiores. O aumento da pobreza, o retorno do país ao Mapa da Fome e, até mesmo, os impactos na autoestima dos profissionais são consequências do desemprego no Brasil.
É importante observar também o impacto dessa série de problemas na busca por soluções para o desemprego. Afinal, isso dificulta as iniciativas dos indivíduos, das organizações e do Governo para converter a situação.
Quais são as alternativas ao desemprego?
Os desafios que giram em torno do mercado atual não devem ser motivo para perder a oportunidade de ir em busca do emprego dos sonhos. Como visto, a falta de qualificação profissional é uma das principais dificuldades.
Por isso, um dos primeiros passos para sair do desemprego estrutural é o investimento no desenvolvimento profissional. Isso pode ser realizado de diferentes formas, desde o aprimoramento das habilidades socioemocionais até a realização de cursos de graduação, de extensão, livres e de especialização.
Buscar destaque em áreas que estão em alta e em profissões do futuro também é uma opção, tendo em vista que existem mais vagas disponíveis. Só no setor da Tecnologia, por exemplo, há um déficit de mais de 400 mil profissionais.
A recolocação profissional também pode ser uma opção que ajuda a ter acesso a mais oportunidades de sucesso na carreira. A mudança de área é desafiadora, mas pode oferecer mais segurança e estabilidade no futuro.
O importante é ter em mente que as causas do desemprego são resultado de uma série de problemas que o país enfrenta e das mudanças promovidas pela transformação digital. Sendo assim, identificar o que você pode fazer para ultrapassar os obstáculos é um passo importante para ter um bom trabalho e o desenvolvimento profissional dos sonhos.
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